terça-feira, 2 de março de 2010

Como prever o que vai cair na prova

Havia um intelectual que veio a ser membro da banca examinadora de um concurso dificílimo. Autor de vários livros e com currículo brilhante, ele era o terror dos candidatos. Suas erguntas eram ainda mais difíceis do que o próprio concurso. Um dia, contudo, um professor inteligentíssimo percebeu que todas as perguntas eram tiradas das notas de rodapé de determinados livros que, por muito apreciados pelo examinador em questão, acabavam sendo fonte constante das questões de concurso que formulava. Então, uma apostila de poucas páginas, só com as notas de rodapé, passou a ser o suficiente para todo mundo ser aprovado naquela disciplina.


Muito bem, este artigo é baseado em fatos reais! Agora vou contar dois casos meus. Dei aula para um grupo de alunos que se preparava para o concurso de Delegado de Polícia/RJ. Na véspera da prova específica discursiva, acertei 4 de 5 questões. Meus alunos achavam que eu era oráculo, mágico, ou coisa parecida. Mas não era isso, eu apenas fiz a pergunta: “Se eu fosse examinador desse concurso, o que eu perguntaria?” Basta observação, pragmatismo e o desejo de fazer alguma coisa funcionar. Isso incomoda a muitos, pois há uma tendência a querer que todos sigam os padrões tradicionais. A Academia, a Universidade e os intelectuais não gostam do que chamam de “listas”, “receitas” e do que é rotulado como “autoajuda”. O problema é que há horas para ser acadêmico, e horas para ser pragmático (como no caso dos concursos). Somos criticados apenas porque seguimos outro padrão. Não existe um padrão certo e outro errado, eles apenas são diferentes. Isso vale para aulas, livros, cursos, projetos, preferências sexuais etc.

Outro caso sobre padrões. Minha apostila de Medicina Legal, hoje livro, foi feita por um sistema muito simples. Eu me perguntava o que seria importante para um Delegado de Polícia saber nessa disciplina. Isso bastou para a então apostila ser considerada “ouro em pó”, pois matava todas, ou quase todas, as questões dos concursos. Isso só deixou de funcionar no Estado do Rio de Janeiro quando a banca mudou o padrão, deixando de perguntar o que um Delegado precisa saber e passou a indagar, numa decisão lamentável, coisas que nem quem faz o concurso para perito é capaz de responder. A funesta decisão da banca não matou minha apostila, pois hoje é um livro com outros autores e muito bem recebido. Mas matou a lógica racional no concurso, prejudicou muita gente e fez a Polícia Civil perder ótimos Delegados, reprovados numa matéria importante, mas que não devia ser cobrada dessa maneira.

Muito bem, o fato é que a técnica utilizada pelo professor que citei, e por mim, nos dois casos anteriores, é muito simples. Primeiro, a gente observa ou se indaga o que seria razoável cair ou o que está caindo nas provas. Segundo, traça-se um padrão que o examinador esteja seguindo. Em suma, o que mais comumente ele usa. Aí, por fim, anota-se tudo que, estando dentro do Programa do Edital, se encaixa no padrão. Tudo que estiver no padrão, a gente anota. A técnica nada mais é que se antecipar ao examinador. Para fazer isso é preciso ter muito conhecimento e estudo, e usar a inteligência. Vale citar que aquele examinador citado no primeiro caso é um gênio, tem muito a dar, mas na hora de perguntar, ele seguia um padrão simples, que foi plotado por olhos que o observavam. Eu fazia isso quando concurseiro, depois como professor.

As pessoas que às vezes criticam essas técnicas, a meu ver, não compreendem a ideia ou, pior, se sentem ameaçadas por quem não segue os padrões que elas elegeram. Descobrir o que vai cair e estudar o assunto é atividade inteligente. Saber “chutar”, embora criticado por tantos, tem seu lugar também. Minha aula sobre “chute” que está na Área de Ciência e Tecnologia do Youtube, já tem mais de 250.000 exibições. Muitos criticam as técnicas, mas se esquecem do meu pragmatismo e das orientações que dou no livro ao tratar do assunto. Repare que o pessoal do Google, um time genial, classificou o “chute” em Ciência e Tecnologia, o que não é correto, mas mostra que nem todo mundo acha o “chute” uma fraude. Saber a hora de chutar, e como, e bem, é inteligência posta a serviço do sonho. Digo que o ideal é saber a respostas, mas se isso não acontecer…

Além da previsão do futuro e do “chute”, o modelo de livros para concursos também foi criado a partir da análise de padrões. Ao criar os livros para concursos, eu quis ajudar os concurseiros que, como eu, sofriam por falta de material adequado. Sem saber, estava quebrando um paradigma e criando um novo nicho editorial. Na minha época, só havia apostilas e livros espessos – as primeiras com menos do que o candidato precisava; os livros, com muito mais que o necessário para passar. Então, sugeri ao Sylvio Motta que incluísse uma nova parte no livro de questões de Direito Constitucional que ele estava preparando. Sugeri que ele fizesse uma teoria resumida, do tamanho adequado para concurseiros. Em resposta, ele disse que topava a proposta se eu participasse do projeto da parte teórica. Aceitei, e dali saiu um livro em co-autoria que foi aquele que começou a série “Provas & Concursos”, que revolucionou o mercado. Até o dia em que paramos de publicar aquela obra juntos, mais de 50.000 livros já tinham sido vendidos. Mais que isso, chamamos os amigos professores e saiu dali toda uma série. Claro que apareceu gente para criticar a “indústria dos concursos”, mas o fato é que, até aquela época, ninguém se preocupava com os concurseiros. Hoje, o cenário mudou e até as editoras jurídicas já estão cuidando de ter séries para concursos públicos. Mais uma vez, tudo aconteceu a partir da identificação de um padrão e de uma simplificação, qual seja, atender não a tudo, mas apenas ao padrão. Isto é muito eficiente.

Descobrir o padrão simplifica o trabalho e isso não serve apenas para concursos. A técnica funcionará tanto melhor quanto mais razoável for quem estiver do “outro lado”. O macete é: identifique o padrão utilizado pela outra pessoa e você saberá o futuro. O que vai cair na prova, o que uma pessoa fará amanhã, como ela reagirá a uma dada situação, como ela se sairá em um negócio. Prever comportamento só não funciona muito com os loucos. Eles não seguem necessariamente um padrão. Mas, se definirmos que o sujeito é maluco, então já teremos um padrão para ele: nesse caso, não se pode usar os padrões anteriores porque ele não segue padrões. Felizmente, não é o caso da maior parte dos examinadores e humanos. Somos uma raça de padrões. Muitos padrões diferentes, mas padrões. Infelizmente, contudo, existem pessoas e bancas, e alguns governos, loucos.

O desafio é descobrir o padrão. Se a banca, o sócio, o cônjuge, o cliente etc. não seguir um padrão, seguirá outro. Descubra qual é o padrão e você poderá prever o futuro. O resultado só vai mudar se a pessoa mudar o padrão, mas para isso ela tem que estar observando, querendo mudanças, precisa estudar, ou fazer terapia, ou sofrer muito, ou se converter a algum credo, ou ver a morte de perto… Por falar em mudar padrões, se você está sendo reprovado em concursos, veja o que precisa fazer para mudar seu padrão de atitudes-pensamentos-comportamentos e, assim, poderá mudar o padrão dos resultados também.

Descobrir o que vai cair na prova pode ser feito de várias formas. Isso inclui estudar o Programa todo, fazer as provas anteriores, entender como cada instituição trabalha (Cespe/Unb, Esaf, FCC, por exemplo), desenvolver e analisar estatísticas, reparar o que está acontecendo na época da prova, ouvir os professores especializados (acessíveis nos livros, cursos e na internet)… Falo sobre isso nos meus livros para concurso e no meu site, e há muito material disponível sobre o tema.

Fazer provas não tem tanto a ver com saber a matéria, quanto tem com saber fazer provas, saber estudar com foco. Por enquanto, claro. Um dia, os examinadores evoluirão e aglutinarão os conceitos de “saber” com “saber fazer provas”. Enquanto eles não aprendem a fazer isso, estamos diante de dois assuntos diferentes. De minha parte, quero ajudar a educação a evoluir e a melhorar as provas, mas, até lá, quero ver meus alunos, leitores e amigos conseguindo resultados. E, para isso, precisamos aprender a jogar o jogo e a dançar a música que está tocando. Um dia, quebraremos o disco e poremos música melhor, advirto.

Quando intelectuais criticam os livros para concursos, se esquecem que tais livros são perfeitos para o fim a que se destinam. Se querem mudar os livros para concursos, basta mudar a forma de se indagar nas provas. Nós, concurseiros, alunos e professores, somos muito adaptáveis. Para concluir, assim como a academia tem muito a aprender com os concursos, o serviço público tem muito a aprender com a iniciativa privada. Mas este já é outro assunto. Precisamos melhorar o serviço público e minha maior esperança é contar com você, concurseiro.

Por fim, outra pergunta ótima é, além de “qual é o padrão?”, indagar “o que é o mais importante?”. E, se o tema for administração do tempo, “o que é de fato importante, é urgente?” Essas reflexões, mais do que “apenas” fazer você passar em concurso, pode nos ajudar a melhorar o país, a nossa vida, o amanhã. Com esforço e inteligência, é possível produzir um hoje mais saudável e um amanhã bem melhor para todos.

Autor: William Douglas

Retorno

Olá pessoal!
Depois de um longo tempo afastada, retornei para dar notícias... rsrs...
Estou em um ritmo de estudos intenso, devido ao concurso do TRF 4ª Região que prestarei, dia 11/04.
Desde já peço que orem, para que seja feita a vontade de Deus!
Além disso, voltamos às aulas, neste ano tenho TCC e estágio obrigatório... mas pela graça de Deus conseguirei superar todos os desafios!
Espero passar sempre por aqui, para compartilhar algo interessante que tenha encontrado!

Um abraço e fiquem com Deus!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Haverá epidemias...

Um dos textos mais conhecidos da Bíblia é aquele onde Jesus orienta os discípulos sobre fatos que ocorreriam nos “últimos dias”:

“Perguntaram-lhe: Mestre, quando sucederá isto? E que sinal haverá de quando estas coisas estiverem para se cumprir? (…) Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo. (…) haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu” (Lucas 21:7-12).

Ultimamente, o mundo tem sido bombardeado com notícias e mais notícias de calamidades em diversas áreas, seja no mundo físico, no político, no social, no financeiro, etc.

As grandes guerras da Humanidade ocorreram nos últimos 90 anos; os avanços científicos e tecnológicos também estão se desenvolvendo a passar “larguíssimos”; a economia mundial, detonada na década de 1920, novamente enfrenta um abalo castastrófico (nada parecido com as “marolinhas” que tenham empurrar goela abaixo dos brasileiros); os desastres aéreos têm sido cada vez mais frequentes e devastadores; com relação ao clima mundial, não é necessário nem comentar – onde era deserto, hoje há devastação pela água, e nos locais que viviam sob a influência das chuvas, hoje sofrem com a seca…

Ou seja, não é necessário ser nenhum phD em Escatologia (se é que existe…rsrs), para ver que o nosso mundo enfrenta um processo cada vez mais crescente de destruição da qualidade de vida para a raça humana. Já falam até de escassez total de água potável daqui há algumas décadas! A Criação está “gemendo” (cf. Rom. 8:22)!

Haverá epidemias

Depois do surgimento devastador de doenças repentinas e letais, como o câncer, a AIDS, o ébola, o rantavírus, a doença da “vaca louca”, o(a) cólera, a dengue, etc., passamos a enfrentar dificuldades com novos tipos de gripes, que surgem periodicamente. Foi a gripe do frango e agora é a do porco (que a indústria suinocultora conseguiu que os governos renomeassem de “Gripe A” – afinal, o consumo de bacon, presunto, e outras “bombas” do tipo, já estava sendo afetado…).

Milhares de pessoas estão sendo infectadas por este “novo” tipo de vírus da gripe, que foi descoberto em abril deste ano, nos EUA e México, e hoje tomou conta do mundo todo, inclusive no Brasil. Até hoje, só em nosso país, foram milhares de infectados e, pelo menos, umas 120 mortes já confirmadas (apesar de não podermos confiar plenamente nos informes “oficiais”, sempre com o velho e “duvidoso” slogan: “está tudo sob controle”).

Todas estas doenças mencionadas acima surgiram, ou passaram a matar seres humanos, apenas há alguns poucos anos. Nossos avós e bisavós não sabiam o que era o câncer, por exemplo, mas esta doença se tornou extremamente atual em nossos dias.

Para nós, povo de origem profética, que está sempre expectante e vigilante com relação aos “sinais” do tempo do fim (ou do “fim dos tempos”, como queiram), os noticiários só trazem uma notícia importante: MARANATA… O SENHOR LOGO VEM!

Enquanto o mundo luta por descobrir as causas dos constantes acidentes aéreos… enquanto corre contra o tempo para descobrir vacinas que protejam contra as últimas e mortais doenças… enquanto elabore planos engenhosos para conter o avanço da criminalidade, do uso de drogas, dos assassinatos, etc…. enquanto se empenhe pelos acordos bélicos, que ponham um fim às guerras, e possam clamar “paz, paz”… nós sabemos que tudo se tornará cada vez mais difícil, devastador e mal. E por que sabemos disso?

Porque o homem, arrogante e egoisticamente, preferiu afastar-se do seu Criador, virando as costas para Ele, preferindo dar ouvidos às fábulas filosófico-biológicas do Evolucionismo, ou aos “contos do vigário” daqueles que desprezam o Dia do Senhor da Criação (cf. Gên. 2:1-3).

O homem desistiu de Deus, e passou a viver isolado dEle, mesmo, incoerentemente, tentando mostrar que O adora e ama, porém negando-Lhe o devido respeito, honra e obediência (cf. Mat. 7:21-23).

O resultado não poderia ser outro: CAOS.

Como disse o inspirado escritor bíblico, não há tempo para cochilarmos e “fazermos de conta” que não estamos vendo o que se desenrola diante de nós. É hora de despertarmos do sono, pois nossa Redenção se aproxima (cf. Rom. 13:11).

Nestes tempos de Gripe do Porco, não podemos deixar de lavar as mãos constantemente… mas também não podemos esquecer de “lavar nosso espírito” e permitir que o Espírito Santo de Deus, a maravilhosa Pessoa da Trindade responsável por nos conduzir à salvação, nos “vacine” contra as mazelas deste mundo.

Só falta um “sinal”

Para concluir esta reflexão, eu não poderia deixar de citar aquele que, segundo o próprio Cristo, será o último e definitivo sinal.

“E será pregado este Evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mat. 24:14).

Você sabe quantas cidades do Brasil ainda desconhecem a mensagem do Evangelho Eterno de Apoc. 14? Você sabe quantos municípios do nosso País nunca ouviram falar que estas calamidades já estavam previstas, e que a única solução é Jesus? Você sabe quantos pequenos povoados nos arredores das grandes metrópoles brasileiras vivem sem o privilégio de conhecerem uma igreja que ensina a obediência aos Mandamentos do Deus Criador de todas as coisas?

Enquanto nos preocuparmos mais com a climatização do nosso templo, com o acolchoamento de veludo dos bancos, com as infindáveis reuniões de Comissão cheias de blá-blá-blá, com a religião abarrotada de teorias e nada de práticas verdadeiras, com a ansiedade em poder trocar de carro pelo último modelo oferecido pela nossa concessionária preferida, com as incontáveis dívida feitas apenas para satisfazer o amor ao luxo e ostentação, com a construção de “catedrais” ou edifícios nababescos para promoção pessoal de algum líder em particupar, com a ânsia pela conquista de “cargos eclesiásticos”, com a preocupação em se vestir conforme os ditames dos homossexuais da moda, etc., etc., etc… estaremos dizendo para o Senhor: “não volte ainda, pois estamos gostando muito daqui“.

À medida em que perdermos tempo com tanta bobagem sem sentido algum, e não nos preocuparmos com os milhares (milhões) de pessoas que morrem a cada dia sem a luz do conhecimento da salvação em Cristo, talvez dê tempo de surgir a próxima gripe. Quem sabe será a vez da do “cachorro”!

“Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Apoc. 22:20).

Prof.Gilson Medeiros

sábado, 1 de agosto de 2009

Quebra do protocolo do Ministério da Saúde no uso do Tamiflu

Deu no site "O Globo" que algumas cidades do Sul, como Foz do Iguaçu (PR) e Passo Fundo (RS) estão se posicionando diferentemente da orientação dada pelo Ministério da Saúde ao uso do medicamento Tamiflu.

Em Foz do Iguaçu, há 13 casos confirmados da doença, e outros 200 que já foram notificados e aguardam os resultados dos exames.

Os sete óbitos que ocorreram na cidade no mês de julho apresentavam casos gripais, contudo ainda não foram divulgados os resultados da infecção da doença.

Vale lembrar que o Tamiflu só faz efeito se ministrado nas primeiras 48h do início dos sintomas, bem como que a doença manifesta-se com sintomas moderados até o terceiro dia, mas no quarto dia há uma piora aguda. Se recebido o antiviral tardiamente, este poderá não agir como esperado, bem como não impede a crescente manifestação do vírus.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Gripe contamina o turismo nas cataratas do Iguaçu

"A gripe suína afetou de forma negativa o turismo nas cataratas do Iguaçu, cujo número de visitantes já havia diminuído em consequência da crise econômica mundial. As cataratas foram anunciadas neste mês como parte do grupo de 28 finalistas do concurso que escolhe as sete maravilhas naturais do mundo, mas esse anúncio não contribuiu para um aumento nas visitas.
O número de pessoas que visitou as famosas quedas d'água entre maio e julho deste ano caiu 27% frente ao mesmo período de 2008. Os números se referem ao lado brasileiro das cataratas, que ficam na fronteira com a Argentina, e correspondem a cálculos preliminares apresentados pelo secretário de turismo de Foz do Iguaçu, Felipe González.

González disse desconhecer os números da Argentina, país no qual a gripe teve uma maior expansão e provocou mais vítimas. O fluxo turístico caiu devido à forte propagação da gripe em países como Argentina e Chile, dos quais procedem grande parte dos turistas, e também devido ao temor dos brasileiros de viajar para regiões supostamente afetadas pela doença.

Apesar de sua localização, na fronteira com a Argentina, Foz do Iguaçu até agora registrou apenas 12 casos confirmados da doença, em sua maioria estrangeiros que foram atendidos quando estavam visitando a cidade. Foz do Iguaçu é um dos principais destinos turísticos do Brasil e, só em 2008, recebeu 1,16 milhão de visitantes, sendo aproximadamente metade deles estrangeiros.

As queixas de quem trabalha com turismo em Foz do Iguaçu deixam claro que os números não são os esperados. "Normalmente faço três ou quatro viagens por semana para levar até as cataratas os turistas hospedados nos hotéis de Foz, mas, no último mês, fiz apenas uma viagem por semana", disse Elton Weber, proprietário de uma caminhonete de transporte de turistas.

"Os hotéis estão vazios desde o agravamento da crise econômica mundial", comentou um dos recepcionistas do hotel Mabu Thermas & Resort, um hotel cinco estrelas nos arredores de Foz do Iguaçu. Os números do secretário de turismo confirmam essa decepção. Enquanto o número de turistas que visita as cataratas pode chegar a dez mil em um bom dia de alta temporada, o total de visitantes durante todo o último mês foi de 70 mil.

"A gripe nos surpreendeu quando já tínhamos nos recuperado de crises anteriores que afetaram severamente o turismo em Foz do Iguaçu", acrescentou González. A redução de 27% no fluxo de turistas em três meses surpreende uma cidade que registrou no ano passado um crescimento de 9,3% no número de visitantes, frente a 1,06 milhão em 2007.

González admitiu que a crise econômica teve um forte impacto no fluxo de viajantes procedentes da Europa, América do Norte e Ásia. O secretário acrescentou que esse impacto foi atenuado com campanhas para aumentar o turismo regional, ou seja, o procedente dos países vizinhos e dos estados brasileiros que estão a menos de um dia de viagem de carro.

Os turistas europeus foram substituídos por um maior número de brasileiros, argentinos, uruguaios e paraguaios. "Porém, agora a gripe afetou o turismo em geral", assegurou González. O secretário esclareceu que não foi o possível temor de contrair a gripe em Foz do Iguaçu que afetou o turismo, mas sim a expansão da doença nos países de origem dos turistas. "O problema não está aqui", ressaltou."

(Terra)


Nota: A gripe A causou a suspensão de todas as instituições de ensino particulares e públicas da do estado. Oficialmente, a Unioeste está com as aulas suspensas até dia 9, a princípio. Todo cuidado é pouco. Assepsia das mãos, procurar não aproximar-se muito para cumprimentar as pessoas, evitar aglomerações são cuidados mínimos que devemos tomar para nos precaver de um contágio.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Vida na fronteira e gripe suína

Olá amigos!

Incrivelmente, nunca imaginei quando, há algum tempo atrás, ao ouvir falar de uma gripe desconhecida proveniente do México, que essa desconhecida acabaria afetando a minha vida.

Ontem à noite, ao chegar na faculdade, nos deparamos com a notícia de que o colegiado do meu curso e do curso de Enfermagem da Unioeste - Campus de Foz do Iguaçu deliberaram por suspender as aulas em uma semana, devido à grande incidência de casos suspeitos da Gripe A na região, bem com a frente fria que estamos enfrentando nesta semana facilita a sua proliferação.

Fomos informandos por um professor que, por questões econômicas-turísticas, a imprensa não está divulgando a real situação de proliferação do vírus, mas que as autoridades estão lidando com um número de casos de 43.000 (sim, quarenta e três mil) a 145.000 casos na região. E também, um colega de classe, enfermeiro do exército, nos afirmou que nos últimos 10 dias, 130 casos suspeitos de militares passaram pela enfermaria do 34º BMTZ.

Ao chegar em casa, recebi a notícia dos meus pais de que havia passado uma reportagem acerca da suspensão das aulas pelo curso de enfermagem, a qual segue abaixo.

Em tempos de gripe A, todo cuidado é pouco. Lave sempre as mãos com água e sabão, não fique em ambientes fechados, deixe sempre as janelas e portas abertas, por mais frio que possa estar. E esteja atento aos sintomas. Qualquer suspeita, procure seu médico imediatamente. Os sintomas são febre alta (acima de 38ºC), dor de cabeça, dores no corpo, bem como a ausência de coriza.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Vegetarianismo previne e trata doenças do coração

Uma dieta vegetariana bem planejada pode ajudar na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas, como diabetes, obesidade e câncer. Ela também é uma opção saudável e nutritiva para adultos, crianças e adolescentes.

Essas são as conclusões atualizadas sobre o vegetarianismo que fazem parte da posição oficial da American Dietetic Association, publicada na última edição do jornal da entidade.

Na publicação, a associação afirma que dietas vegetarianas, incluindo a chamada Vegan, que exclui totalmente os alimentos de origem não vegetal, são opções saudáveis, adequadas do ponto de vista nutricional e que podem oferecer benefícios à saúde na prevenção e tratamento de certas doenças. Segundo a declaração oficial, as dietas vegetarianas, quando planejadas corretamente, são adequadas para qualquer pessoa, incluindo grávidas, lactantes, crianças, adolescentes e atletas.

As afirmações estão acompanhadas por um artigo científico assinado pelo professor e chefe do departamento de nutrição e bem-estar da Universidade Andrews, Winston Craig, e pelo consultor em nutrição do Grupo de Pesquisa Vegetariana de Baltimore, Reed Mangels.

De acordo com a American Dietetic Association, há vários motivos para explicar o crescente interesse no vegetarianismo e, com o aumento de número de vegetarianos, é importante uma posição oficial, baseada em evidências científicas, que sirva de orientação à população.

O artigo publicado no jornal da associação é baseado na análise de pesquisas e informações do banco de dados da entidade. O estudo procurou verificar aspectos que fazem parte das preocupações comuns em relação ao vegetarianismo, como saber se as dietas vegetarianas podem ser seguidas por grávidas e se trazem benefícios à saúde da mãe e do bebê.

O trabalho também apresenta novos tópicos e informações adicionais para os vegetarianos: a função-chave de certos nutrientes, a dieta vegetariana durante os diferentes ciclos da vida e as formas de usá-la na prevenção e tratamento de doenças crônicas.

A seção sobre dieta vegetariana e câncer foi ampliada, detalhando os fatores de proteção encontrados no vegetarianismo. No tópico sobre osteoporose, estão incluídos o papel das frutas, verduras, derivados de soja, proteínas, cálcio, vitaminas D e K e potássio na saúde dos ossos.

Além disso, é apresentada uma revisão de estudos baseados em evidências científicas mostrando que a dieta vegetariana está associada a um menor risco de morte por doença isquêmica do coração.

Os autores do estudo que acompanha a posição oficial da American Dietetic Association lembram que, para adotar uma dieta vegetariana, é fundamental procurar um nutricionista habilitado, que poderá orientar sobre os nutrientes essenciais, modificar a dieta para atender necessidades de pessoas com restrições alimentares por conta de doenças ou alergias e fornecer as tabelas com as recomendações nutricionais de acordo com as características individuais e apropriadas a cada fase da vida.

(Iara Biderman)

Nota: A cada dia mais, o próprio meio científico está confirmando e divulgando princípios que foram estabelecidos desde a criação do mundo: os princípios da dieta dada por Deus ao homem, a dieta vegetariana.

Particularmente, desde que me tornei vegetariana (há uns 7 anos), pude sentir vividamente a diferença de uma mente mais suscetível à atuação do Espírito Santo. Deus seja louvado!